A menina que eu fui
e a mulher que eu sou
se misturam
Viro a mulher que eu fui
a menina que eu sou
Uma bagunça bonita
cheirando a pele recém-descoberta
suor noturno
E uma dor
de pisar nas peças de brinquedo
com os pés descalços
De pregar a ponta dos dedos
com o velho grampeador
E um desejo
De se esconder na caixa de papelão
e alcançar a lua
E talvez achar alguma parte
da menina
que tenha se perdido
nos pregos e poças
do traço no papel do tempo.
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Todo mundo tem várias partes né? Essa é a parte tua que mais me parte: a Layse tão doce e suave quanto a própria palavra dela.
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