#8 Lista da semana

Essa colagem da Adelita Ahmad:
A Adelita Ahmad sempre faz umas colagens maravilhosas, mas acho que, entre todas, essa é a minha preferida. A foto é da Nan Goldin, uma das minhas fotógrafas preferidas. Essa mancha é de uma agressão masculina, ironicamente em forma de coração. Depois do caso esdrúxulo da menina que foi estuprada por mais de 30 homens no Rio de Janeiro, assunto do vídeo de ontem, Adelita consegue dar o recado da forma mais concisa e sensível possível: vamos nos apoiar, nos ajudar, limpar as dores, marcas e cicatrizes das outra e de nós mesmas. Força e resistência. Também coragem. Vamos juntas!

Uma música: Maria da Vila Matilde 

Essa letra, essa mulher! Cadê meu celular? Eu vou ligar prum oito zero. Vou entregar teu nome e explicar meu endereço. Aqui você não entra mais, eu digo que não te conheço e jogo água fervendo
se você se aventurar. Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim!

Isso tudo:
Não porque você tem uma irmã. Não porque você tem uma mãe. Não porque você tem uma filha.
Porque ela é uma pessoa.

Um poema:

An Answer to a Man’s Question,
“What Can I Do About Women’s Liberation?”, de Susan Griffin 

Wear a dress.
Wear a dress that you made yourself, or bought in a
dress store.
Wear a dress and underneath the dress wear elastic,
around
your hips, and underneath your nipples.
Wear a dress and underneath the dress wear a sanitary
napkin.
Wear a dress and wear sling-back, high-heeled shoes.
Wear a dress, with elastic and a sanitary napkin
underneath,
and sling-back shoes on your feet, and walk down
Telegraph Avenue.


Bazar de segunda:
Pra finalizar de um jeito mais leve e que também tem tudo a ver com todas essas coisas, que tal um encontrinho feito por mulheres e para mulheres? Para trocarmos roupas e ideias, abraços e palavras. Acho que vai ser bem bacana <3 Mais informações no evento do Facebook e aqui. Vejo vocês lá! 

Cadô: nova coleção, revalorização do artesanal, experimentação e amor

A Cadô é uma marca de acessórios cheia de amor, feita por duas irmãs maravilhosas, a Gabi e a Mari. A marca é nova, tem só um ano de vida, mas já dá o seu recado: "revalorizar o artesanal, criar peças de qualidade e com design atemporal, que permitam que os nossos clientes se identifiquem com o nosso produto, que mais do que modismos as peças representem seus estilos pessoais e possam ser usadas pela vida toda."

A Cadô acaba de lançar uma coleção novinha, Freezing e o novo site da marca vai ao ar no dia 2 de junho. Já vai preparando o coração! <3

Eu conversei com a Mari e com a Gabi, olha só:

Como a Cadô surgiu? 
 Gabi: A Cadô surgiu de uma forma meio inusitada. Nada exatamente planejado. Eu já tinha muitas referências acumuladas de anos de pesquisas pela internet, um banco de imagens gigantesco e umas marcas gringas que eu sou apaixonada como referência. Tudo bem autoral, diferente da maior parte das coisas que via por aqui, nas lojas e revistas. Acessórios feitos de diferentes materiais, mas com status de joia, principalmente pelo design. Quando saí do escritório em que era sócia (sou arquiteta por formação) acabei vendo nos acessórios uma oportunidade de negócio e acabei arrastando a Mariana comigo, rs.  

Influências e inspirações
A gente busca inspiração a cada coleção em coisas completamente diferentes, não somos rígidas quanto a isso. As inspirações vem de inúmeras coisas, nossa formação multidisciplinar nos faz olhar para o mundo de uma forma diferente

Por que acessórios?
Gabi: Os acessórios sempre foram minha paixão! Com as roupas sempre fui muito básica, mas nos acessórios via uma forma de expressar minha personalidade e meu estilo pessoal. Tenho memórias da minha infância de quando, no lugar das bonecas, eu colecionava brincos! Hahah! Juro! Arrumava, contava os pares, guardava com todo o cuidado. Na escola eu já achava o máximo misturar os modelos e usar brincos diferentes em cada orelha. Além de todo esse meu amor pelos acessórios, eu e a Mari sempre fizemos atividades manuais desde pequenas então foi fácil transformar isso na nossa marca. 
A nova coleção
A nossa nova coleção, Freezing,  tem um tema invernal, mas a mudança de clima, para nós que moramos no Sul, influencia muito no nosso modo de vestir, então acaba nos influenciando nas coleções também. A inspiração principal, como o próprio nome sugere, é o gelo e as formas que resultam dele. Nós usamos as cordas, que já são uma marca nossa, e as "congelamos" dentro de pedaços de resina transparente. As formas dos brincos se contrastam, umas mais orgânicas e outras mais angulares, assim como o gelo mesmo se comporta. Olhando de perto, foram impressas pequenas imperfeições em cada peça, na tentativa de se aproximar das formas da natureza onde o gelo se comporta de uma forma livre e imperfeita. Isso também dá características únicas a cada brinco, colar ou pulseira. Nós sentimos que nos aproximamos do cliente com essas pequenas imperfeições, ele vê ali uma marca das mãos que fizeram aquela peça. É uma forma de se comunicar com ele. 
  
Processo criativo
Mari: É bastante livre. Não pesquisamos tendências. Temos alguma inspiração e a partir dela pesquisamos os materiais para atender aquele desejo. Depois, o design das peças depende muito desse material, é mais experimental do que desenho mesmo. Como nós produzimos tudo por nós mesmas, isso é muito natural. A experimentação dos materiais parece funcionar melhor do que o papel em branco. É o tocar, sentir as texturas, manipular, dobrar e a partir disso criar o design daquele acessório. O processo é bem colaborativo, mas a Gabi é a head designer da marca e produz todas as peças, e eu ajudo na concepção da coleção, na produção e fico responsável pela comunicação visual da marca.

Cinco documentários para ver no Netflix

Cauby: começaria tudo outra vez
Perdemos Cauby essa semana, então, mais do que nunca, é uma boa hora pra ver ou rever o documentário, que traz entrevistas e momentos marcantes da carreira do cantor.

Hot girls wanted
O documentário é uma investigação sobre o pornô "amador" e a exploração das mulheres. Sempre quis muito ver esse e não tenho coragem - prevejo bad eterna, mas acho BEM importante que a gente saiba de algumas coisas.

Girl rising
Uma visão da juventude do século XXI por meio de nove meninas de diferentes partes do mundo focalizadas por nove cineastas.

Iris
A vida de Iris, uma lenda da moda de 93 anos <3

Em busca de Iara
Documentário que analisa as circunstâncias misteriosas do desaparecimento de Iara, uma mulher importante na luta contra a ditadura brasileira. Daquelas coisas que a gente precisa ver pra relembrar do nosso passado recente e não deixar que a história se repita.

Sem salto, com salto, como você quiser

Tá rolando o Festival de Cannes e o assunto da vez é a recusa em usar salto da parte de Julia Roberts, Kristen Stewart e Sasha Lane. Mais do que uma simples opção estética, essas três atrizes se posicionaram: renovaram o assunto do Festival de Cannes do ano passado, em que mulheres foram barradas/questionadas por não estarem de salto alto - entre elas, a produtora Valeria Richter, que tem um pé parcialmente amputado. 
Elas falaram por todas as mulheres cansadas de imposições e usaram a moda como posicionamento político - não é só sobre o que se usa, mas também sobre o que se escolhe não usar. 
Que o salto (e qualquer outra coisa) não seja uma regra, uma imposição. Seja, sim, uma escolha. E, mais importante: que nós, mulheres, não confundamos o que é imposição social com escolha - e essa linha é tênue e cheia de armadilhas. Conversar sobre todas essas coisas talvez seja uma boa forma de quebrar o que parece regra inviolável. Sigamos juntas, de pés no chão.

#7 Lista da semana

Pra ver já: o documentário She’s beautiful when she’s angry
Chegou ao Netflix o documentário She’s beautiful when she’s angry (“Ela é bonita quando está brava”). Já estou morrendo de vontade de ver! 
O longa relembra a história dos movimentos de mulheres dos Estados Unidos entre os anos de 1966 e 1971 e como eles impactam a realidade até hoje. É uma narrativa inspiradora sobre o poder das mulheres e sobre a mobilização social, contando como uma situação insustentável vivida por milhões de mulheres virou um movimento poderoso que culminou em mudanças concretas no país e em inspiração para o mundo todo. [...]
Como lembra muito bem uma das mulheres entrevistadas no documentário e que hoje vê as conquistas perdendo espaço em seu país,  “nenhuma vitória é permanente”. Que nunca paremos de lutar. (Estadão)
Madonna velha?
A rainha Madonna foi assim ao famoso Met Gala e, graças à minha boa curadoria de pessoas seguidas nas redes sociais desta vida, a mim não chegou esse chorume tão cedo. Só fiquei sabendo da polêmica pelo vídeo da excelente Lorelay - assistam agora, sério! Nele, a drag vai tocar em pontos importantes:
Existe idade limite pra você se sentir sexy e desejada? Ousadia tem prazo de validade? Depois dos 40 você deve abdicar da sua vida sexual e se tornar uma dona de casa comportada? Por que as mulheres mais velhas não podem expressar seus desejos, não podem usufruir do seu corpo, não podem se sentir gostosas?
Isso, aliás, tem tudo a ver com a Lista da semana da sexta passada, especial Audrey Hepburn, que questionou exatamente o porquê da atriz ser sempre mostrada como nos tempos da juventude.

Vasinhos de concreto
Sou muito fogo no rabo do DIY! Sempre me apaixono por vários e acabo fazendo um total de: zero. Mas tô querendo mudar isso, já que estou apaixonada por esses vasinhos de concreto, que são vendidos por uma facada por aí, mas que ficam baratex se você fizer em casa. Olha um vídeo ensinando direitinho! Bora fazer?

Pra variar, estamos em guerra! Você não imagina a loucura...

Ontem já fiz uma lista pra gente pensar numas coisinhas aí... Essa é mais uma delas, que podia facilmente ser a trilha sonora da semana. É, tá cada vez mais down!

Pra não esquecer
Ps: Eu espero que você se sinta bonita hoje.

Cinco músicas pra gente pensar numas coisinhas aí

Um bom dia pra gente ouvir de novo umas músicas e pensar numas coisinhas aí...

Podres poderes - Caetano Veloso
Será que nunca faremos senão confirmar a incompetência da América católica, que sempre precisará de ridículos tiranos. Será, será, que será? Que será, que será?

O bêbado e o equilibistra - Elis Regina

Mas sei que uma dor assim pungente não há de ser inutilmente. A esperança dança na corda bamba de sombrinha e em cada passo dessa linha pode se machucar.

Apesar de você - Chico Buarque

Quando chegar o momento, esse meu sofrimento vou cobrar com juros, juro. Todo esse amor reprimido, esse grito contido,esse samba no escuro.

Carcará - Maria Bethânia
Carcará num vai morrer de fome. Carcará, mais coragem do que home. Carcará!

People have the power - Patti Smith

I was dreamin' in my dreamin' of an aspect bright and fair and my sleepin' it was broken but my dream it lingered near.

Decoração padronizada (ou como a gente deve se inspirar sem esquecer de quem a gente é)

Com o boom dos perfis de apartamentos no Instagram, que estourou mesmo com o belo apartamento 33 e seu estilo escandinavo e industrial, muita gente - eu incluída - se sentiu impelida a minimalizar a casinha.
Fonte: Instagram /rayzanicacio

O resultado? Uma maré de gente querendo apartamentos iguais, com pelegos, almofadas de cruzinha, tapetes p&b, acabamento metrô white, cobre e tudo mais o que tiver direito. Qual o problema disso? Nenhum! Nenhum mesmo. Inspirar-se é maravilhoso - não por acaso sites como o Pinterest são um refúgio quentinho para quando a gente precisa se basear em algo.
Mas fiquei pensando que tudo o que é muito padronizado pode ser meio limitador para algumas pessoas - como se quiséssemos sempre nos enfiar em uma caixa quadradinha pensada por outras pessoas, mas que talvez não seja esta a nossa caixinha perfeita.
Que tal se não nos apegássemos tanto a padrões e estilos e construíssemos o nosso próprio? E pode ser colorido, misturado, escandinavo, minimalista, industrial ou só uma baguncinha gostosa e sem nome, bem nossa - conhecida também como lar.
Inspirar-se é maravilhoso, mas não podemos esquecer de quem a gente é.

Quando as amigas se casam

Minhas amigas estão casando. São mulheres fortes, decididas e independentes que decidiram juntar caminhos e seguir de mãos dadas com outra pessoa. Acho isso forte e bonito. Escolher se dividir e acabar somando, deixando tudo mais leve pra ambos os lados. Construir casa, desconstruir manias, partilhar o tempo.
Hoje uma das minhas melhores amigas de infância se casa com um homem maravilhoso, que se tornou também meu amigo.
Quando ela entrar na igreja, eu vou lembrar das nossas brincadeiras, das nossas fugas, das nossas tatuagens caseiras com as iniciais dos primeiros amores doloridos. Eu vou lembrar das nossas brigas e de como ela sempre me mandava telemensagem pra se desculpar. Eu vou me lembrar do primeiro beijo dela, do meu primeiro beijo; de como ela me dizia que eu era linda quando eu me achava um lixo aos 13 anos; de como eu dizia a ela que ela era linda quando tudo parecia desmoronar. Eu vou lembrar de todos os nossos amores inventados, nossos amores verdadeiros, nossos amores fingidos. Eu vou lembrar do cheiro dos lençóis da casa dela de quando ficávamos conversando até adormecer (e de como ela não suportava a ideia de eu sempre querer dormir encostando).
Eu vou lembrar também de como ela me ensinou que ser mulher não precisa ter a ver com delicadeza e calma, que falar alto e se impor também podem ser traços nossos. E a gente falou alto e se impôs e construímos juntas uma infância-adolescência cheia de coisa maluca, planos viajados e experiências precoces. Dividimos nossa história e vamos continuar dividindo.

Casar não muda nada. Casar é continuar a ser feliz com direito à celebração no meio. 

Mas quando ela entrar de branco na igreja, bem ela, que dividiu comigo os maldizeres da catequese, eu vou lembrar de tudo isso, agradecer pela nossa amizade milenar, nossos caminhos cruzados, e torcer para que ao lado de outra pessoa ela tenha a felicidade e o amor que sempre foram dela por direito - e com os quais tanto sonhamos e fantasiamos em dias difíceis, em que nunca poderíamos imaginar a noite que hoje está por vir.
"O que une as almas é o respeito gêmeo. E mútuo. A cumplicidade. A companhia. A amizade.
A paciência. A crença de que, somados, burlaremos qualquer destino.
Vão dizer: e não é o amor, afinal, quem faz este milagre, etc. e tal?
Não, não é. É a realidade que faz o sonho, de verdade, acontecer.
Doa a quem doer. Um ao lado do outro, para sempre.
Fica mais fácil viver." (Marcelino Freire)

#6 Lista da semana: Audrey além da juventude

No dia 4 de maio, Audrey Hepburn faria 87 anos. Esse ícone unânime de mulher, de atriz, de classe, de sorriso morreu em 1993, aos 63 anos, só que sempre a mostram bem jovem. Esses dias vi alguém comentando isso e realmente parei pra pensar: por quê? 
A resposta é bem clara, infelizmente: a velhice invisibiliza as mulheres. É como se não existíssemos ou não tivéssemos mais tanto valor quando alcançamos certa idade - e, pasmem, isso pode acontecer bem cedo. Não por acaso, em contraponto com homens mais velhos, são eles os charmosos; a nós, resta um outro pedaço qualquer, que grita para pintarmos os cabelos e nos submetermos a procedimentos invasivos para alcançar um padrão irreal e inalcançável. Por isso, hoje a lista é especial. Cinco fotos/momentos em que Audrey estava estonteante. E ponto. Sem "apesar de", sem "mesmo que". Diane von Fürstenberg já mandou a letra: "Meu rosto carrega todas as minhas memórias. Por que eu iria apagá-las?"

Sobre amores inventados e outras poesias: as ilustrações de Sarah Barbosa

Amores inventados, buracos no peito, corações para fora do corpo. Sarah Barbosa constrói seu universo, como ela mesmo diz, entre letras, poesias e palavrões. É tudo meio aos trancos. Os personagens não estão prontos, nem inteiros: querem demais, insistem, pedem desculpas por sentir tudo tão à flor da pele e até tentam se proteger, mas fica difícil. Embora quase sempre perdidos, se jogam na vida mesmo entre solavancos. E são leves e doces - apesar das dores irremediáveis.
Eu conversei com a Sarah sobre inspirações, processo criativo e influências: 

Como o desenho surgiu pra você? você desenha desde quando?
Desde muito pequena eu desenhava. Era um "fica quieta, menina" da minha mãe. Em todos os lugares que íamos sempre tinha uma caneta bic e uma folha em sua bolsa pra me aquietar. O desenho surgiu monocromático, na bic vermelha, no papel improvisado, na igreja, no banco, em casa.
Como você define seu universo de criação?
Meu universo de criação nasceu primeiro do que eu escrevo. Só existe um desenho depois que existiu algumas letras, alguma poesia, alguns palavrões. Eu comecei ha poucos anos uma criação mais proposital, mais expressiva e autoral. Antes eu desenhava livre, pra nada, sem nenhuma ideia. Eram desenhos aleatórios, quase de observação - uma cadeira, um gato, uma arvore. Depois que fui colocando sentido nesses objetos. E aí a poesia e a rotina me ajudaram muito. A rotina é pesada, acontecem coisas pesadas - e bonitas também - e isso tudo cai no papel de alguma forma.

Quais são suas influências?
Três mulheres me influenciaram muito: Nina Pandolfo, Luíza Pannuncio e a argentina Augustina Guerrero. A Nina pelos traços mais infantis, pelas meninas-bonecas por vezes surreais e carregadas e pelas flores - que eu levei como influência direta no que eu faço. Já Luíza e Augustina, elas têm muito de si nos desenhos. É bem simples e autobiográfico. Eu comecei por vê-las se expressando e decidi me pôr também no que eu desenho.
O que te inspira e te faz parar tudo e criar?
As relações, as conversas, as historias - minhas e dos outros - os sentimentos e a poesia. É tudo sempre real. Eu tenho uma tendência a dramatizar tudo e escrever sobre isso. Às vezes, quando eu posto alguma coisa mais pesada ou triste, algumas pessoas vêm me perguntar se eu estou bem. É engraçado, eu explico que meus desenhos são licenças poéticas também. Nem tudo se passa comigo, ou nem tudo é tão pesado daquele jeito.
   
Como é seu processo de criação? É na base da inspiração mesmo ou você tem outros "métodos"?
Não tenho nenhum método de criação, embora eu me cobre pra tê-lo. É sim totalmente na base da inspiração, do "de repente", o que me dá uma inconstância e recesso às vezes - dias e até meses sem criar nada (o que eu acho ruim). Mas quando estou atenta, mais sensível ao redor, tenho uma overdose de idéias. Aí eu guardo algumas coisas pra chover nos dias de "seca", que eu sei que virão. E aí isso me ajuda, me impulsiona outra vez. E começa tudo de novo.



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